CONSTELAÇÃO DE AQUÁRIO
A região do céu em que o Aguadeiro se encontra é conhecida como o Mar ou As Grandes Águas, pela proximidade com outras #constelações associadas a criaturas e entes aquáticos, como a Baleia e o Peixes.
Os antigos viam nessas estrelas a figura de um homem vertendo água de uma ânfora. É a constelação símbolo da Era da Aquário, à qual empresta seu nome. No mito grego, também é tida como representação do príncipe troiano Ganímedes. Os antigos astrólogos consideravam que duas estrelas desta constelação (Sadalmelik e Sadalsuud) estavam associadas à boa sorte. Tal associação provavelmente surgiu porque o Sol se encontrava nesta constelação durante a época das chuvas na antiga Mesopotâmia. A região celeste em torno de #Aquário é a parte do céu relacionada à água.
Muitas das constelações nesta região – incluindo Capricórnio, Peixe Austral, Baleia, Peixes, o próprio Aquário e, um pouco mais distante, Delfim e Eridano, estão associadas à água.
CONSTELAÇÃO DE ANDRÔMEDA
Localizada a norte do equador celeste, foi nomeada a partir de Andrômeda, filha de Cassiopeia, da mitologia grega, que foi acorrentada a uma rocha para ser devorada pelo monstro marinho Cetus.
Andrômeda é mais visível durante as noites de outono do hemisfério norte, juntamente com várias outras constelações nomeadas como personagens do mito de Perseu. Por causa de sua declinação setentrional, Andrômeda é visível somente a norte da latitude 40° sul; para observadores mais a sul, ela fica constantemente abaixo da linha do horizonte. É uma das maiores constelações, com uma área de 722 graus quadrados, equivalente a mais de 1 400 vezes o tamanho da Lua cheia, 55% da área da maior constelação, Hydra, e mais de dez vezes a área da menor constelação, Crux.
CONSTELAÇÃO DE ÓRION
Está localizada no equador celeste e, por este motivo, é visível em praticamente todas as regiões habitadas da Terra. A época mais favorável para sua observação se dá principalmente nas noites de verão no hemisfério sul, em dezembro e janeiro.
Por ser um conjunto proeminente de estrelas, foram atribuídos vários significados à #constelação por diversas culturas em todo o mundo. Sua denominação moderna provém do personagem da mitologia grega Órion, o caçador, que, segundo algumas versões, se apaixonou pela deusa Ártemis, mas foi morto por um escorpião e eternizado nos céus sob a forma de constelação. Órion figura na esfera celeste segurando um porrete na mão direita e uma pele de leão (ou escudo) no braço esquerdo.
CONSTELAÇÃO DE GÊMEOS
Tem origem no ideograma acadiano correspondente ao mês Kas, quando o Sol entrava em Gemini. Também pode ter vindo do algarismo romano correspondente a dois.
A constelação de Gemini representa Castor (α) e Pólux (β), irmãos de Helena de Troia, na mitologia grega. Também era interpretado que os dois rapazes eram Apolo, brilho e luz, e Hércules, força e coragem.
No Egito Antigo, a constelação era uma representação do deus Hórus, sendo um o Hórus velho e o outro o Hórus novo.
CONSTELAÇÃO DA EMA
Os Tupinambá conhecem uma constelação denominada “Iandutim”, ou Avestruz Branca, formada de estrelas muito grandes e brilhantes, algumas das quais representam um bico. Dizem os maranhenses que ela procura devorar duas outras estrelas que lhes estão juntas e às quais denominam “uirá-upiá”. Na segunda quinzena de junho, quando a Ema (“Guirá Nhandu”, em guarani) surge totalmente ao anoitecer, no lado leste, indica o início do inverno para os índios do sul do Brasil e o início da estação seca para os índios do norte do Brasil.
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